Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre 6 dietas famosas que contêm erros graves.
De tempos em tempos surgem na mídia dietas da moda que prometem sucesso na eliminação do excesso de peso. Entretanto, se você é daqueles que não pode ouvir falar em novos métodos de emagrecimento que já quer testá-los, saiba que antes de sair aderindo a uma dieta é preciso fazer uma análise mais profunda para perceber se ela realmente funciona para o seu caso específico e, principalmente, não irá prejudicar a sua saúde de alguma maneira.
Pensando nisso, reunimos uma lista de 6 tipos de métodos de emagrecimento que possuem erros graves. Confira quais são eles a seguir:
2. Dieta de baixo teor de carboidratos
Se durante os anos 80 e 90 a gordura foi considerada a grande vilã do emagrecimento, anos mais tarde foram os carboidratos que assumiram esse papel, muito por conta da famosa dieta Atkins.
Os adeptos desse tipo de dieta excluem do cardápio alimentos como macarrão, batata, pão e cerveja, mas também podem ser muito extremos deixando de consumir grãos como feijão, frutas e até vegetais.
Se por um lado seguir essa dieta realmente ajudou muitas pessoas a perder peso, por outro, elas não conseguiam manter o peso ideal e por conta de uma interpretação equivocada em relação ao método, acabavam privando o organismo de nutrientes. O grande problema é o extremismo, onde tudo que é proteína e gordura, não importa sua qualidade, está liberado. Não pode ser assim.
Algo que não podemos esquecer é que os carboidratos atuam como fonte de energia para o nosso corpo e por isso não podem ser eliminados completamente da dieta. A recomendação, portanto, é obter o nutriente por meio de alimentos mais saudáveis como grãos integrais, feijão, iogurte, frutas e vegetais. Outra dica importante é saber dividir bem os nutrientes consumidos na dieta, fazendo com que 1/3 das calorias ingeridas corresponda a carboidratos, 1/3 a gorduras e 1/3 a proteínas.
A nutricionista Heather Mangieri explica que a Paleo exclui grãos e legumes da alimentação por conta da presença dos chamados fitatos, componentes que diminuem a biodisponibilidade (velocidade pela qual o organismo absorve um nutriente) de substâncias como vitaminas e minerais.
Mangieri disse também que essa prescrição não faz muito sentido, já que frutas e vegetais também contêm essa substância e estão inclusos no plano.
Outro problema com a Paleo é que ao tirar laticínios e grãos da alimentação, a dieta restringe muito as opções da pessoa ingerir nutrientes como cálcio e vitamina D.
Para a nutricionista Keri Glassman, é melhor que os grãos sejam mantidos nas refeições. Ela ainda afirmou que não é necessário comer altas quantidades desse alimento para adquirir os nutrientes necessários e diz que o melhor é fazer uma adaptação na dieta Paleo, pegando os seus pontos positivos, mas não sendo tão restrito quanto o plano determina.
4. Dieta sem glúten
Quem sofre de doença celíaca, problema que faz com que a pessoa seja intolerante ao glúten, uma dieta sem glúten é de grande importância. Entretanto, quem não tem esse problema deve pensar duas vezes antes de eliminar essa proteína da alimentação.
De acordo com a nutricionista Heather Mangieri, uma dieta livre de glúten não é necessariamente sinônimo de uma dieta saudável. Isso porque, assim como ocorre com os alimentos com baixo teor de gordura, os produtos industrializados que se dizem livres de glúten acabam tendo mais calorias e açúcar que as comidas que não são. Outro problema é que ao tirar da alimentação comidas como farinha, centeio e cevada, por exemplo, perde-se também importantes fontes de fibras, proteínas, vitaminas e minerais.
6. Dieta dos alimentos crus
O principal fundamento dessa dieta é que ao comer apenas os alimentos crus e integrais, a pessoa não perde os nutrientes que poderiam ser eliminados caso eles fossem preparados cozidos. Entretanto, o seu problema está na dificuldade que ela exige da pessoa que resolva segui-la.
O que complica é que para obedecer esse plano, é preciso ter bastante tempo disponível para estar constantemente na cozinha para preparar as refeições e para algumas pessoas que vivem atarefadas com o trabalho e cuidados com a casa, isso é um tanto quanto irrealista.
Além disso, a tese de que os alimentos perdem valor nutricional quando cozidos não é verdade em todos os casos. Por exemplo, o tomate e o espinafre têm seus nutrientes potencializados quando passam pelo processo de preparo.
Pensando nisso, reunimos uma lista de 6 tipos de métodos de emagrecimento que possuem erros graves. Confira quais são eles a seguir:
1. Dieta de baixo teor de gordura
Todo mundo sabe que não dá para se empanturrar de alimentos ricos em gordura e achar que não vai engordar. Mas isso também não quer dizer que basear a dieta em produtos alimentícios que se autodenominam com baixo teor de gordura será receita de sucesso para a boa forma.
Isso porque, se por um lado, certos alimentos industrializados não possuem tanta gordura, a sua quantidade de carboidratos e açúcar é dobrada, o que irá fazer com que a pessoa ganhe peso de qualquer maneira. Além disso, sabe-se hoje que gorduras boas são importante também para o processo de emagrecimento.
Todo mundo sabe que não dá para se empanturrar de alimentos ricos em gordura e achar que não vai engordar. Mas isso também não quer dizer que basear a dieta em produtos alimentícios que se autodenominam com baixo teor de gordura será receita de sucesso para a boa forma.
Isso porque, se por um lado, certos alimentos industrializados não possuem tanta gordura, a sua quantidade de carboidratos e açúcar é dobrada, o que irá fazer com que a pessoa ganhe peso de qualquer maneira. Além disso, sabe-se hoje que gorduras boas são importante também para o processo de emagrecimento.
2. Dieta de baixo teor de carboidratos
Se durante os anos 80 e 90 a gordura foi considerada a grande vilã do emagrecimento, anos mais tarde foram os carboidratos que assumiram esse papel, muito por conta da famosa dieta Atkins.
Os adeptos desse tipo de dieta excluem do cardápio alimentos como macarrão, batata, pão e cerveja, mas também podem ser muito extremos deixando de consumir grãos como feijão, frutas e até vegetais.
Se por um lado seguir essa dieta realmente ajudou muitas pessoas a perder peso, por outro, elas não conseguiam manter o peso ideal e por conta de uma interpretação equivocada em relação ao método, acabavam privando o organismo de nutrientes. O grande problema é o extremismo, onde tudo que é proteína e gordura, não importa sua qualidade, está liberado. Não pode ser assim.
Algo que não podemos esquecer é que os carboidratos atuam como fonte de energia para o nosso corpo e por isso não podem ser eliminados completamente da dieta. A recomendação, portanto, é obter o nutriente por meio de alimentos mais saudáveis como grãos integrais, feijão, iogurte, frutas e vegetais. Outra dica importante é saber dividir bem os nutrientes consumidos na dieta, fazendo com que 1/3 das calorias ingeridas corresponda a carboidratos, 1/3 a gorduras e 1/3 a proteínas.
3. Dieta Paleo
Popular entre os praticantes de CrossFit, a dieta Paleo determina que a pessoa coma bastante carne, aves, peixe, frutas e vegetais e exclua da alimentação legumes, grãos, açúcares refinados, laticínios e alimentos processados em geral.
E apesar de ter pontos positivos como a eliminação de produtos industrializados da dieta e o enfoque em gorduras saudáveis, vegetais e proteína magra, o fato de excluir grãos, laticínios e legumes não agrada especialistas da área de nutrição
Popular entre os praticantes de CrossFit, a dieta Paleo determina que a pessoa coma bastante carne, aves, peixe, frutas e vegetais e exclua da alimentação legumes, grãos, açúcares refinados, laticínios e alimentos processados em geral.
E apesar de ter pontos positivos como a eliminação de produtos industrializados da dieta e o enfoque em gorduras saudáveis, vegetais e proteína magra, o fato de excluir grãos, laticínios e legumes não agrada especialistas da área de nutrição
A nutricionista Heather Mangieri explica que a Paleo exclui grãos e legumes da alimentação por conta da presença dos chamados fitatos, componentes que diminuem a biodisponibilidade (velocidade pela qual o organismo absorve um nutriente) de substâncias como vitaminas e minerais.
Mangieri disse também que essa prescrição não faz muito sentido, já que frutas e vegetais também contêm essa substância e estão inclusos no plano.
Outro problema com a Paleo é que ao tirar laticínios e grãos da alimentação, a dieta restringe muito as opções da pessoa ingerir nutrientes como cálcio e vitamina D.
Para a nutricionista Keri Glassman, é melhor que os grãos sejam mantidos nas refeições. Ela ainda afirmou que não é necessário comer altas quantidades desse alimento para adquirir os nutrientes necessários e diz que o melhor é fazer uma adaptação na dieta Paleo, pegando os seus pontos positivos, mas não sendo tão restrito quanto o plano determina.
4. Dieta sem glúten
Quem sofre de doença celíaca, problema que faz com que a pessoa seja intolerante ao glúten, uma dieta sem glúten é de grande importância. Entretanto, quem não tem esse problema deve pensar duas vezes antes de eliminar essa proteína da alimentação.
De acordo com a nutricionista Heather Mangieri, uma dieta livre de glúten não é necessariamente sinônimo de uma dieta saudável. Isso porque, assim como ocorre com os alimentos com baixo teor de gordura, os produtos industrializados que se dizem livres de glúten acabam tendo mais calorias e açúcar que as comidas que não são. Outro problema é que ao tirar da alimentação comidas como farinha, centeio e cevada, por exemplo, perde-se também importantes fontes de fibras, proteínas, vitaminas e minerais.
5. Dieta rica em gordur
Depois da descoberta que os carboidratos vazios – que praticamente não oferecem nutrientes ao organismo – e os açúcares adicionados atuam como vilões no ganho de peso e no aparecimento de diabetes, um erro que algumas pessoas podem cometer é exagerar no consumo das gorduras saudáveis, extrapolando o número de calorias ingeridas diariamente e acabar ganhando peso de qualquer jeito.
Para evitar que isso aconteça, a dica principal é saber equilibrar a quantidade de gordura, proteína e carboidratos saudáveis obtidas na alimentação.
Depois da descoberta que os carboidratos vazios – que praticamente não oferecem nutrientes ao organismo – e os açúcares adicionados atuam como vilões no ganho de peso e no aparecimento de diabetes, um erro que algumas pessoas podem cometer é exagerar no consumo das gorduras saudáveis, extrapolando o número de calorias ingeridas diariamente e acabar ganhando peso de qualquer jeito.
Para evitar que isso aconteça, a dica principal é saber equilibrar a quantidade de gordura, proteína e carboidratos saudáveis obtidas na alimentação.
6. Dieta dos alimentos crus
O principal fundamento dessa dieta é que ao comer apenas os alimentos crus e integrais, a pessoa não perde os nutrientes que poderiam ser eliminados caso eles fossem preparados cozidos. Entretanto, o seu problema está na dificuldade que ela exige da pessoa que resolva segui-la.
O que complica é que para obedecer esse plano, é preciso ter bastante tempo disponível para estar constantemente na cozinha para preparar as refeições e para algumas pessoas que vivem atarefadas com o trabalho e cuidados com a casa, isso é um tanto quanto irrealista.
Além disso, a tese de que os alimentos perdem valor nutricional quando cozidos não é verdade em todos os casos. Por exemplo, o tomate e o espinafre têm seus nutrientes potencializados quando passam pelo processo de preparo.
Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.
Para finalizar, temos a indicação de um ebook direcionado para professores de Educaçao Física sobre Nutrição. Conheça o Saúde no Prato: guia para profissionais de Educação Física. Saiba mais aqui!
Se você quiser receber notícias sobre saúde em geral, entre nos grupos do Whatsapp e no grupo do Telegram.
Nenhum comentário