Olá! Tudo bem? Sou a Dani e esse post fala sobre Pesquisa: Dieta mediterrânea é a melhor para o coração.
Cerca de 30% dos ataques cardíacos, derrames e mortes decorrentes de problemas do coração podem ser evitados em casos de alto risco se as pessoas passarem a seguir a dieta mediterrânea — rica em azeite de oliva, castanhas, feijões, peixe, frutas e verduras —, mesmo que seja acompanhada de vinho, revelou o maior e mais rigoroso estudo já feito sobre o tema.
As descobertas, publicadas no site do "New England Journal of Medicine", foram baseadas no primeiro grande teste clínico a avaliar o efeito da dieta para os riscos cardíacos. A magnitude dos benefícios alcançados surpreendeu os cientistas. O estudo acabou sendo suspenso antes do tempo previsto, depois de quase cinco anos, porque os resultados obtidos eram tão claros que seria considerado antiético continuar com a pesquisa. Os próprios pesquisadores passaram a adotá-la.
Embora não tenha resultado em perda de peso, a dieta ajudou mesmo os que já tomavam estatinas ou remédios para pressão e diabetes.
— É realmente impressionante — afirmou ao jornal "The New York Times" Rachel Johnson, professora de nutrição na Universidade de Vermont e porta-voz da Associação Americana do Coração. — E o mais importante, o mais legal, é que eles usaram marcadores muito definitivos. Eles não observaram colesterol, hipertensão ou peso, mas sim ataque cardíaco, derrame e morte. Ou seja, o que importa.
Peixe, azeite e frutas
Até então, as evidências de que a dieta mediterrânea reduzia o risco de problemas cardíacos eram consideradas relativamente fracas — a maior parte baseada em estudos que mostram que as pessoas de países do Mediterrâneo têm índices baixos de doenças cardíacas —, um padrão que poderia ser atribuído a outros fatores.
Alguns especialistas se mostravam céticos quanto à capacidade do estudo de detectar potenciais benefícios da dieta, uma vez que muitas pessoas já tomam remédios para reduzir problemas cardíacos. Médicos hesitavam em recomendar a dieta a quem já tinha problemas de peso, já que azeite e nozes têm muitas calorias.
Na análise de cardiologistas, o estudo foi um sucesso porque mostrou que a dieta era uma arma poderosa na redução dos riscos cardíacos usando uma metodologia das mais rigorosas. Cientistas escolheram aleatoriamente 7.447 pessoas na Espanha que tinham sobrepeso, eram fumantes, tinham diabetes ou apresentavam algum outro fator de risco para problemas cardíacos. Elas foram divididas em três grupos: um seguiu uma dieta com baixo teor de gordura e os outros dois seguiram a mediterrânea (um com mais azeite e outro com mais castanhas).
Dietas com baixos teores de gordura não mostraram nenhum benefício e são muito difíceis de serem seguidas por muito tempo, disse Steven Nissen, chefe do Departamento de Medicina Cardiovascular da Clínica Cleveland.
— Agora vem esse grupo e faz um estudo gigante na Espanha mostrando que é possível comer uma dieta balanceada, com frutas, verduras e azeite, e reduzir os problemas cardíacos em 30% — afirmou. — E você pode, verdadeiramente, aproveitar a vida.
O estudo, coordenado por Ramon Estruch, da Universidade de Barcelona, revelou que o grupo que ingeriu mais azeite e o que comeu mais castanhas apresentaram os mesmos benefícios. Eles comeram peixe pelo menos três vezes por semana e ao menos duas porções de frutas e verduras por dia. As refeições foram acompanhadas de uma taça de vinho. Alimentos industrializados e carne vermelha foram cortados. Para o especialista, é a combinação dos ingredientes que conta.
As descobertas, publicadas no site do "New England Journal of Medicine", foram baseadas no primeiro grande teste clínico a avaliar o efeito da dieta para os riscos cardíacos. A magnitude dos benefícios alcançados surpreendeu os cientistas. O estudo acabou sendo suspenso antes do tempo previsto, depois de quase cinco anos, porque os resultados obtidos eram tão claros que seria considerado antiético continuar com a pesquisa. Os próprios pesquisadores passaram a adotá-la.
Embora não tenha resultado em perda de peso, a dieta ajudou mesmo os que já tomavam estatinas ou remédios para pressão e diabetes.
— É realmente impressionante — afirmou ao jornal "The New York Times" Rachel Johnson, professora de nutrição na Universidade de Vermont e porta-voz da Associação Americana do Coração. — E o mais importante, o mais legal, é que eles usaram marcadores muito definitivos. Eles não observaram colesterol, hipertensão ou peso, mas sim ataque cardíaco, derrame e morte. Ou seja, o que importa.
Peixe, azeite e frutas
Até então, as evidências de que a dieta mediterrânea reduzia o risco de problemas cardíacos eram consideradas relativamente fracas — a maior parte baseada em estudos que mostram que as pessoas de países do Mediterrâneo têm índices baixos de doenças cardíacas —, um padrão que poderia ser atribuído a outros fatores.
Alguns especialistas se mostravam céticos quanto à capacidade do estudo de detectar potenciais benefícios da dieta, uma vez que muitas pessoas já tomam remédios para reduzir problemas cardíacos. Médicos hesitavam em recomendar a dieta a quem já tinha problemas de peso, já que azeite e nozes têm muitas calorias.
Na análise de cardiologistas, o estudo foi um sucesso porque mostrou que a dieta era uma arma poderosa na redução dos riscos cardíacos usando uma metodologia das mais rigorosas. Cientistas escolheram aleatoriamente 7.447 pessoas na Espanha que tinham sobrepeso, eram fumantes, tinham diabetes ou apresentavam algum outro fator de risco para problemas cardíacos. Elas foram divididas em três grupos: um seguiu uma dieta com baixo teor de gordura e os outros dois seguiram a mediterrânea (um com mais azeite e outro com mais castanhas).
Dietas com baixos teores de gordura não mostraram nenhum benefício e são muito difíceis de serem seguidas por muito tempo, disse Steven Nissen, chefe do Departamento de Medicina Cardiovascular da Clínica Cleveland.
— Agora vem esse grupo e faz um estudo gigante na Espanha mostrando que é possível comer uma dieta balanceada, com frutas, verduras e azeite, e reduzir os problemas cardíacos em 30% — afirmou. — E você pode, verdadeiramente, aproveitar a vida.
O estudo, coordenado por Ramon Estruch, da Universidade de Barcelona, revelou que o grupo que ingeriu mais azeite e o que comeu mais castanhas apresentaram os mesmos benefícios. Eles comeram peixe pelo menos três vezes por semana e ao menos duas porções de frutas e verduras por dia. As refeições foram acompanhadas de uma taça de vinho. Alimentos industrializados e carne vermelha foram cortados. Para o especialista, é a combinação dos ingredientes que conta.
Espero que você tenha gostado da nossa abordagem.
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